quinta-feira, 20 de março de 2008

Bloodthirsty

Sim, sede de sangue. Foi exatamente o que eu senti quando ví o mais novo jogo de terror da nova geração, Condemned 2. Caralho, é o que eu tenho a dizer sobre esse jogo. Só lendo e vendo algumas imagens sobre o jogo dá pra ter uma noção do quão brutal, grotesco, violento, sanguinário, bizarro, aterrorizante, traumatizante e prejudicial à saúde esse jogo é, imagina jogando. Sabe, ultimamente eu ando tendo vontade de me aventurar com esses jogos. Quer dizer, minha vida já é uma merda em alguns aspectos, por que não ver como seria uma vida totalmente terrível? Quem sabe não faria eu me sentir melhor comigo mesmo. Claro, esses jogos de terror avacalham e botam criaturas surreais e grotescas, mas a sensação de terror e medo não é algo de outro mundo, só é algo que muita gente não experimenta. São jogos como esse, que dão ênfase ao combate de curta distância, que realmente dão vida a essa sensação. Com armas de fogo você tem uma falsa sensação de segurança. Quer dizer, você tem a distância considerável do inimigo, e pode matar muitos deles antes mesmo deles chegarem perto. Mas, enfiando cabeças em privadas, socando a cara de inimigos no chão, esmagando e quebrando pescoços, cortando partes de corpos e atingindo inimigos com tampas de privadas e pinos de boliche e sabendo que eles podem fazer o mesmo com você dá uma sensação de adrenalina e medo que nenhum jogo de tiro jamais conseguiria proporcionar. Pera, fui eu mesmo que escrevi isso? O que o ódio não faz com a mente das pessoas...
Há alguns anos atrás eu sentiria nojo de um jogo desses. Hoje em dia, se eu usar minha imaginação, eu posso sentir um agradável conforto pensando em fazer algumas dessas coisas com algumas pessoas que já passaram por minha vida. Interessante como a pessoa muda com traumas e experiências terríveis, não?

Loucura?

Tava aqui falando com a X e ela comentou não gostar de escrever em blogs por preferir escrever em papéis. Isso me fez pensar, um blog não é exatamente algo privado. Quer dizer, qualquer pessoa pode ler essa merda aqui. E se meus pais e parentes resolverem ler esse lixo? Vão achar que eu sou mais louco ainda. Mas que se foda.
Loucura? Nah, é só preguiça. Digitar é tão mais fácil que escrever. Ter um blog é inclusive uma maneira mais fácil de fazer outras pessoas saberem no que você pensa e mais sobre você. Quem se importa se souberem que eu tenho tendências homicidas? Algumas até consideram isso excitante.
Raul, o mais novo assassino imaginário. Até que soa interessante.

Esclarecimento

Antes que venham dizer que eu quero que tenham pena de mim, não é bem assim. Vou explicar direito o motivo de eu querer uma namorada, e nada tem haver com pena.
Na verdade eu quero provar pra mim mesmo que consigo manter um relacionamento, por isso quero uma nova namorada, e dessa vez tô completamente preparado pra ser o mais "forte" possível. Quem for namorar comigo não vai ver um pingo de fraqueza vindo de mim, e vai ver um Raul muito mais experiente e maturo que o Raul de 2 anos atrás, por exemplo. Claro, eu não tive experiências de namoro com proximidade, mas é exatamente isso que eu pretendo obter com esse novo namoro. Pode até ser que eu sofra agindo assim, pois não faz parte do meu jeito esconder sentimentos, mesmo que sejam fraquezas, mas se é assim que tem que ser, vou ter que me adaptar. Claro, tem também o lado de eu achar que não vá aguentar mais muito tempo sem o conforto de um namoro, pois eu ando tendo algumas recaídas no quadro de depressão que eu apresentei ano passado. Além de querer provar pra mim mesmo, quero me proteger de mim mesmo. Não que isso seja ruim para a pessoa com quem eu vá me relacionar, muito pelo contrário. Eu adoraria estar com alguém que fosse tentar fazer de tudo pra me fazer feliz, e ainda mais se eu fosse dar conforto a essa pessoa. Mas que fique aqui um aviso: não vou mais ser idiota. Sem querer meter medo em ninguém, mas quem for se relacionar comigo vai ter que se acostumar com algumas pequenas "investigações" de minha parte. Perguntas, conversas, vou procurar arrancar tudo de cada aspecto da vida da pessoa, mas sem pressionar e sem cansar essa pessoa. Planejo fazer isso de modo sutil, sem deixar a pessoa perceber muito. Não sei se tenho experiência o suficiente pra fazer isso, mas tenho que ter se não quiser acabar sozinho pra sempre.
O amor é realmente uma das coisas mais problemáticas, complicadas e cansativas que eu já ví. Aqueles que pensam que é só se entregar e deixar rolar são ingênuos ao extremo, e é melhor estarem preparados pra raspar algumas protuberâncias na cabeça num futuro próximo.
E por favor, se alguma garota for ler isso, não encare esse meu modo de pensar como algo ruim. Pensando assim eu vou garantir que meu próximo relacionamento seja o mais durador possivel, de preferência o tão sonhado "até que a morte nos separe". Não acredito mais em amor eterno. Amor pra mim não é mais algo divino que comanda o mundo. É algo totalmente mundano, um "combustível" que dá força aos seres humanos para continuar em frente na sua vidinha medíocre. E, como todo combustível, vai se desgastando até que um dia acaba. Quando isso acontece, só tem duas opções: partir pra outro relacionamento ou tentar reacender a tal da "chama do amor". Uma outra opção é fazer de tudo para que o "combustível" dure pro resto da vida, e é isso que eu pretendo fazer. E pretendo fazer o exato oposto do que fiz anteriormente, e ver se dá certo. Caso não dê, vou ter que me adaptar novamente.
E é isso. Não é pena, muito menos insegurança. É vontade de me provar capaz, e medo de perder as forças pra continuar.
Todo ser humano precisa desse combustível. Minhas "fontes alternativas" vão rapidamente se esgotando, e se eu não arranjar combustível rápido, vou desligar.
Que monte de merda eu escrevi agora. Se alguém entender alguma coisa, meus parabéns.

Discovery é cultura

Eita, eu tava assistindo agora o programa "Índice da Maldade" no canal Discovery Channel e ví que os assassinos desenfreados (tipo de assassino que mata quem aparecer pela frente e normalmente é responsável sozinho por chacinas) odeia a sociedade em que vive, e isso me deu um frio na espinha: eu também odeio a sociedade na qual eu vivo! o__o
Na verdade, é um desejo secreto, mas eu mataria algumas pessoas específicas se eu tivesse a oportunidade e a coragem. Que bom que eu sou medroso, não seria capaz de fazer isso e ser preso, ainda mais agora que eu sou maior de idade. E outra coisa, esses assassinos acumulam muito ódio por toda a vida até não dar mais pra aguentar e liberam tudo. Meu Deus, eu já guardo muito ódio, e só consigo esquecer depois de um soco no colchão da cama! Imagina o que eu faria se perdesse a noção e tivesse a oportunidade de matar...
Tá, na verdade eu tô exagerando, não fiquei tão preocupado assim com isso, mas é uma coisa a se pensar. É só mais um motivo pra eu arranjar logo alguém pra me acalmar e fazer eu esquecer desses ódios, caso contrário... Nah, melhor esquecer isso. Vou alí comer cereal com chocolate pra esquecer dos problemas, pelo menos por alguns minutos. O que o tédio não faz, meu Deus.